sábado, 29 de dezembro de 2007

Primeiro


Coisas sempre acontecem,
Por mais que se modifiquem
Jamais se esquece
Jamais apagamos a imagem
Imagem e sensação do primeiro

A cada início lá está:
O primeiro nosso, seu, meu, deles...

Tal início inevitável,
Algo corriqueiro e natural
Não acontece uma vez apenas.
(soa contraditório, não?!)
Sim... pois tenho tratado
Por primeiro, não único
E é essa verdade
A verdade que diferencia, motiva
Que devemos viver!

Coloquemos em prática
Eu tentarei exemplificar
Para que nada fique (só) no papel

Pensemos no amor
(já que ele chama atenção em grandes propósitos)

Um primeiro do amor,
Gesto simples, sem pedido e com intensidade.
Um beijo...
Quando perguntarem
Quiserem saber do seu primeiro,
Tente não se lembrar
Apenas por nomear
O primeiro literalmente
Aquele que quando criança
Aconteceu “por coisa da idade”.
Mas lembre-se sim
Do primeiro dado com amor,
O primeiro inesperado,
Primeiro com quem se ama.
Talvez o primeiro seja o último,
Talvez o primeiro que abriu portas
Entrada para um PRIMEIRO amor real.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Conjugando em 26/06/07

Será que um dia terei;
viverei, sentirei?
Será que um dia virá;
chegará, ficará?
Será que um dia encontro;
demonstro e pronto?
Será? Será?

sábado, 22 de dezembro de 2007

IDA À PRAIA.


É angustiante tentar deixar algo de positivo em meu “fim de ano” e não saber nem por onde começar.
Bom... acho que comecei. Gostaria mesmo de dizer à todos o quão interessante foi nosso ano pra mim, se bem que me veio uma comparação.
Muitas coisas me surpreenderam, mas acredito que foram fundamentais para um crescimento realmente considerável.
Então... cheguei à conclusão de que poderia comparar tudo o que passamos e passaremos à uma ida à praia!
Sempre começamos bem empolgados, ansiosos, sem nem ao menos saber que clima enfrentaremos, aí vem a serra, as descidas e tudo ainda parece muito lindo, mas já vai nos dando uma dorzinha de cabeça, uma fome, um cansaço natural. Encaro a descida como os problemas que enfrentamos a cada ciclo, essa dorzinha chata seriam preocupações, mas vocês já perceberam que depois de várias idas à praia, nos acostumamos até com a dor que irritava?! (Experiência e vivência são verdadeiramente grandes escolas).
Ai vem uma parada, as vezes duas ou três, repomos energia e seguimos em frente. (Ainda não sabemos se vai estar calor, frio, com muita chuva nem pouco sol.), mas mesmo assim é o caminho, se soubéssemos como tudo lá estaria (na praia) não haveriam histórias de chuva, dias trancafiados em “aps.” com conversas memoráveis, pessoas incríveis, não haveriam também os amores de verão, os encontros por ACASO, já que tudo seria previsível e planejado.
Aí dependendo do tempo que passamos lá, da paciência (diria) que tivermos para esperar que o sol apareça, um dia ele sobe. Ilumina tudo, todos, conforta, dá cor, vida e beleza... (é... mais uma vez a paciência e o tempo entraram em ação). Então aproveitamos, nos divertimos muito e então chega a hora de subir, subir para descer novamente, um ciclo sem datas, barreiras, medidas... em meio à tudo isso, só cheguei a conclusão de que a vida, vida real mesmo seria a vivência na parte não-costeira e depois sim com a vinda dos problemas (com a serra) teríamos sim uma certeza, que a experiência seria grandiosa.
Percebo por fim, que está aí a grandiosidade do ser humano, que cometamos erros, que eles sejam reconhecidos, mas que também com eles possamos aprender a valorizar, reconhecer e definir sempre um caminho para nosso bem!
Sejamos felizes, já que é isso o que podemos colocar em nossas mentes para trilhar, seja por terra, água ou ar uma vida com razão, motivos...e que eles sejam sempre nosso bem! Então... prontos para irem à praia novamente!?
Boa “viagem”!!!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

O que eu queria AGORA


Ahh... sabe o que eu queria agora!?
Eu queria poder dizer e estar completamente feliz;
Queria andar, andar, andar sem nem ao menos saber pra onde
mas com a certeza de que tudo que deixava pra trás estava realmente bem;
Eu queria passar horas apenas agradecendo pelas coisas que têm dado certo;
Queria que quando o telefone tocasse eu não ficasse preocupada;
Eu queria que promessas que foram feitas, fossem também cumpridas;
Que alguém fosse capaz de tirar um pouquinho de tudo que estou sentindo;
Queria que todos aprendessem com seus erros,
mas apenas eles pagassem pelos mesmos;
Eu queria não ter sonos agitados, fossem pelo medo, ansiedade ou preocupação;
Queria que entendessem que mesmo com tudo isso eu verdadeiramente encontro motivos para me alegrar;
Eu queria poder olhar para tudo agora e dar risada;
Queria que o tempo para aprender, não tirasse uma infância;
Eu queria que tudo que me dizem se materializasse com velocidade,
Pois lentamente a desmaterialização é feita.
Queria que cada vez que prometessem uma mudança, essa fosse cumprida
Independentemente dos sacrifícios.
Eu queria continuar dizendo que tudo vai passar (e sei disso)
Mas... queria mesmo saber... Quando!

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Viver

Viver é algo belo
Aprendizado grandioso
que seja de modo pleno
pleno, bom e valoroso
Que possa passar
viver além da dor
saber analisar
o que é válido
Isso é o que contradiz
Válido?! Que tudo seja
Desde que se ame e seja feliz.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Limites


Seres humanos têm limites?
Teoricamente diria que sim, já que quando passam dos mesmos, destroem coisas, pessoas e sonhos não são humanos.
Recentemente me peguei pensando e afirmando que eu havia chegado ao meu limite. Cansaço indescritível, ombros pesados com obrigações, ouvidos recheados de desabafos, reclamações, cabeça ocupada de problemas e nas mãos...NADA. Nada que pudesse me ajudar a reverter todo esse quadro.
ME dedicando ao trabalho percebi que parte desse peso todo se escorregava e saia de mim, porém... não sei ao certo quando, decidi que o que eu digo à muitas pessoas é uma das mais puras verdades: “nossos problemas nos parecem grandiosos de mais, pois são nossos...há problemas maiores e mais difíceis que atormentam outras pessoas e se nos foi enviado tal problema, é porque somos realmente capazes de passar por eles”.
A vida e a vivência dela é algo encantador, devemos nos encantar com a oportunidade de ter um dia e outro para sermos e fazermos bem!
Percebi também que o não ter nada em minha mãos é a melhor coisa que pode acontecer, pois são com elas, com as mãos que poderei me aproximar e tirar de vez tudo de ruim que está pela frente.
Somos fracos, fortes, belos, feios... somos tortos e corretos, lamentamos o vento e também o concreto, mas é por tudo isso que somos diferentes, especiais e capazes de suprir expectativas e faltas!
Em questão de limite, lamento informar ao meu... que ainda não cheguei a ele, que tenho muita, muita coisa para fazer, mostrar, viver e me apaixonar por.